Repercutindo
Saque Viagem: Fabíola diz que corte não a fará deixar a seleção
Finalmente a Fabíola se manifestou. O silêncio durante todo este tempo é bastante compreensível. Evita dar declarações de cabeça quente e se queimar com o treinador de vez. Afinal, ela ainda, caso acontecesse algum problema de contusão, tinha chances de disputar a Olimpíada.
Ao mesmo tempo, as declarações da Fabíola pouco esclarecem. Os motivos do seu corte permanecem somente na cabeça do Zé Roberto e comissão técnica. O melhor é ouvir que, apesar de tudo, ela ainda vai lutar pelo sonho de voltar à seleção.
************************
Nesta reportagem, o Zé Roberto dá margem a uma interpretação que explica a preferência pela Dani Lins à Fabíola - já que a Fernandinha tornou-se, de repente, a solução de todos nossos problemas no levantamento e absoluta no grupo. A escolha pela Dani está relacionada ao tempo que se dedicou à seleção. Entre Fabíola e Dani, como já comentamos aqui, o Zé deve ter dado preferência a quem participou do processo desde o início.
************************
Esta história de que ele teria convocado a Fernandinha antes se não fosse o problema nas costas não é bem assim. Quero dizer, pode ser que em 2011 tenha sido este o problema, mas a Fernandinha não esteve no grupo em 2009 porque falou demais.
Ela constou numa primeira lista de convocadas e saiu metendo banca. A partir daí, o Zé Roberto trabalhou o ano inteiro com Dani Lins e Ana Tiemi. Em 2010, chamou a Fabíola. Por ela ter funcionado bem naquele ano e, como se lê na matéria do Globo Esporte, o Zé pensava ainda na Fofão, a Fernandinha não teve sequer o nome citado.
Aliás, passam-se os anos e tenho a sensação de estar parada no tempo quando se trata sobre a volta de Venturini e Fofão à seleção. A história se repete e meu argumento também. Grande parte do problema de não termos levantadoras preparadas para os Jogos deste ano, é termos adiado ao máximo a renovação das jogadoras desta posição.
Ok, isso nos valeu um ouro olímpico. Mas 2008 foi o limite e o Zé Roberto não viu isso. Este era o ciclo para renovar e sondar a Fofão novamente mostrou que ele só pensava no presente. Certamente ele queria garantir mais medalhas de ouro para a sua biografia, mas o trabalho que deixaria ao seu sucessor seria absurdo. Mesmo que trôpego, o Brasil precisa andar sem depender da Fofão ou da Venturini.
************************
Pê ésse:
- Seleção B volta da Copa Panamericana com a prata. Bobeou na decisão contra os EUA, levou a virada e perdeu o ouro. Se fosse em outras condições, talvez a medalha fosse mais valorizada. Ainda assim, bons nomes saem desta competição e da Copa Yeltsin: Pri Daroit, Claudinha e Gabi. Sem contar a Natasha que, depois de uma temporada apagada na Superliga e na Copa Yeltsin, se recuperou e saiu com o prêmio de melhor bloqueadora.
- Cardullo não se recuperou a tempo e foi cortada da Itália. De Gennaro entra no lugar da experiente líbero, substituição com o qual a seleção italiana sai ganhando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário