As eleitas de Itália e EUA
Enquanto os dois últimos cortes da seleção brasileira não são oficialmente anunciados, vamos dar uns pitacos em duas convocações que já estão definidas para os Jogos Olímpicos: Itália e Estados Unidos.
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Itália
Levantadoras: Eleonora Lo Bianco e Giulia Rondon
Opostas: Lucia Bosetti e Caterina Bosetti
Ponteiras: Carolina Costagrande, Antonella Del Core e Francesca Piccinini
Centrais: Simona Gioli, Valentina Arrighetti e Jenny Barazza
Líberos: Paola Cardullo e Paola Croce
No caso da Itália, as ausências mais sentidas foram da oposto Ortolani e da central Anzanello. O treinador preferiu ter duas líberos (Croce e Cardullo), a jovem atacante Caterina Bosseti e a veterana meio-de-rede Barazza entre as relacionadas para Londres.
Apesar de não ser a jogadora mais regular, acredito que Ortolani seria muito útil ao time ao dar mais poder de ataque. O Barbolini justificou o corte devido a preferência dele por jogadoras que pudessem atuar tanto como ponteira como oposta. Ainda assim, com Del Core, Piccinini, duas líberos, ele tem uma boa linha de passe. A Ortolani poderia ser uma opção de ataque que, com esta convocação, a Itália não tem.
Mas, enfim, ao menos ele deu uma justificativa. E o Barbolini parece não ser muito fã da Ortolani. Primeiro, inventou a Gioli como oposto e deixou a menina na reserva por um bom tempo. Agora, mesmo depois de jogar todo o Grand Prix e a Copa Yeltsin e ter boas atuações, ele não a convoca.
Outro ponto questionável é a escolha da Cardullo que há anos sofre com problemas de lesões e há meses não entra em quadra. E líbero é o que não falta à Itália.
Assim como a preferência pela Barazza para ser a meio-de-rede reserva. A fase dela já passou e ela não voltou, após a gravidez, a alcançar um nível de jogo internacional. Anzanello também não está no seu melhor, mas é mais qualificada. Ou então, o Barbolini poderia optar a começar a renovação e chamar a jovem Folie para compor o grupo.
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Estados Unidos
Levantadoras: Lindsey Berg e Courtney Thomson
Opostas: Destinee Hooker e Tayyiba Haneef-Park
Ponteiras: Logan Tom, Jordan Larson e Megan Hodge
Centrais: Foluke Akinradewo, Christa Harmotto e Danielle Scott-Arruda
Líberos: Nicole Davis e Tamari Miyashiro
O Hugh McCutcheon deixou de fora dos Jogos a central Bown e a levantadora Alisha Glass. Não tenho opinião sobre a Thompson, levantadora reserva convocada, mas conheço a Glass, que foi muito bem na fase final do Grand Prix e tem talento para superar facilmente a Berg. Por isso, acho um desperdício deixá-la em casa e não dar experiência a uma jogadora que certamente estará no comando do time nos próximos anos.
Em relação a Bown, ela já tinha caído de rendimento e foi perdendo espaço no time. Mesmo sendo titular na Copa do Mundo, já não era a jogadora de antes. Nesta temporada, a Harmotto surgiu muito bem. Assim, a disputa ficou entre a Bown e a Dani Scott, que no fim foi a escolhida pelo McCutcheon.
Scott também não está no seu melhor momento, mas é uma jogadora símbolo. Aos 39 anos, vai disputar sua quinta Olimpíada. É um exemplo para o grupo e pode ser que seja premiada com um ouro por toda sua trajetória na seleção norte-americana.
E seguindo a tendência, os EUA também levam duas líberos. Mas o uso que o treinador norte-americano faz da Miyashiro é o tradicional saque-fundo de quadra. A baixinha é meio que um amuleto do McCutcheon. Com opções de sobra para o ataque, os EUA podem se dar ao luxo de ter uma jogadora para ações bem específicas.
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Outras convocações:
China
Levantadoras: Qiuyue Wei e Yang Mi
Opostas: Chunlei Zeng e Lei Zhang
Pontas: Yimei Wang, Ruoqi Hui e Jinling Chu
Centrais: Yunwen Ma, Junjing Yang e Yunli Xu
Líberos: Xian Zhang e Danna Shan
Turquia
Levantadoras: Naz Aydemir e Özge Kırdar Çemberci
Opostas: Neslihan Darnel e Polen Uslupehlivan
Pontas: Esra Gümüş, Gözde Sonsırma e Neriman Özsoy
Centrais: Eda Erdem Dündar, Bahar Toksoy e Ergül Avcı
Líberos: Gülden Kayalar Kuzubaşıoğlu, Gizem Güresen
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